terça-feira, 25 de agosto de 2009

OS FESTIVAIS E SEUS NOMES

Cada povo tem seu jeito de cultuar suas tradições.  Uns dançam com uma sombrinha, outros rebolando. Um sem número de pessoas por todo o mundo sambam. A sociedade moderna classifica suas chamadas festas populares e manifestações artísticas através das denominações que julga convenientes. Assim, cada acontecimento, seja ele do meio tradicionalista ou não, possui seu nome próprio e quase sempre tem uma relação importante com a comunidade em que está inserido. Neste ano, por vez primeira, nossa equipe estará realizando a cobertura de um novo festival, ainda "moço" no calendário do nosso Estado. A Manoca da Canção Gaúcha,  um festival nativista de músicas inéditas realizado em Santa Cruz do Sul , surgiu em 2006 e é promovido pela Associação Cultural Pró Rio Grande. Tem-se notícia de muitos festivais que levam nomes relacionados às suas regiões de origem, no nosso caso, o  "Baqueria de Los Piñares" em alusão a antiga denominação de nossa cidade. Outro caso semelhante é o do "Carijo da Canção", de Palmeira das Missões, nome relacionado ao cultivo e manufatura da erva-mate.  O saudoso e adormecido "Gruta em Canto", de Nova Esperança do Sul, relacionado com a gruta existente na cidade e com as atrações turísticas e tantos outros que agora me faltam a memória. Mas e o nome Manoca, de onde vem? Vamos esclarecer: A "Manoca" é o conjunto de 20 a 25 folhas de tabaco reunidas para secagem e cura, atadas por outra folha enrolada. É uma das mais usuais maneiras artesanais de classificar o fumo. Deu nome ao festival por tratar-se de um termo usual ao homem rural de Santa Cruz do Sul e do produto que é a base da economia deste gaúcho município. Assim são os festivais nativistas cada um com seu nome, cada um com suas particularidades, mas todos com um objetivo comum: o engrandecimento da nossa cultura.
Redação - Leonardo Silveira

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